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8 dicas práticas para reduzir custos com Telecom

Como reduzir custos com Telecom?

Reduzir custos com telecom envolve auditoria sistemática de faturas, eliminação de serviços não utilizados, renegociação de contratos com operadoras e implementação de controles de consumo. Empresas que aplicam essas estratégias alcançam redução de 10% a 30% nas despesas com telefonia fixa, móvel e link de dados, segundo pesquisa da Nomenclatura Brasileira de Serviços (NSB).

 

Sua empresa está desperdiçando dinheiro com telecom todos os meses. E provavelmente você nem sabe quanto.

 

Enquanto gestores focam em vendas, produção e inovação, as contas de telefonia, internet e serviços móveis continuam sendo pagas no piloto automático. As linhas de funcionários demitidos seguem ativas. Planos superdimensionados consomem o orçamento. Cobranças indevidas passam despercebidas. Contratos mal negociados drenam recursos.

 

Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre 40% e 50% das reclamações recebidas são relacionadas a cobranças indevidas. Isso significa que praticamente metade dos problemas com telecom no Brasil envolve empresas e consumidores pagando por serviços que não contrataram ou que não receberam conforme esperado.

 

O mercado brasileiro de telecomunicações movimentou R$ 217,3 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, segundo a Conexis Brasil Digital, associação que reúne as maiores operadoras do país. Desse montante, uma parcela significativa representa desperdícios que poderiam ser evitados com gestão adequada.

 

A boa notícia? Empresas que adotam gestão estruturada de custos com telecom reduzem entre 10% e 30% das despesas, conforme pesquisa da NSB com empresas de diversos setores. Quando a organização nunca fez auditoria do parque de telecomunicações, a economia pode superar 30% logo no primeiro ano.

 

Neste artigo, você descobrirá 8 estratégias práticas e comprovadas para identificar desperdícios, renegociar contratos e implementar controles que geram economia real e sustentável.

1. Realize auditoria completa das faturas de telecom

A auditoria de faturas é o ponto de partida obrigatório para qualquer estratégia de redução de custos com telecom. Muitas empresas pagam valores incorretos por meses ou até anos sem perceber.

O que auditar nas faturas:

✓ Cobranças duplicadas: Mesma linha ou serviço faturado mais de uma vez


✓ Serviços não solicitados: Adicionais incluídos pelas operadoras sem autorização


✓ Tarifas incorretas: Valores diferentes do contratado


✓ Linhas inativas: Funcionários desligados cujas linhas continuam sendo cobradas


✓ Equipamentos devolvidos: Aparelhos e modems já desativados mas ainda faturados


✓ Impostos aplicados incorretamente: Taxas estaduais e federais calculadas erradas

 

Como fazer a auditoria:

Manualmente: Compare linha por linha da fatura com o contrato e planilha de colaboradores ativos. Trabalhoso, mas eficaz para empresas pequenas (até 50 linhas).

 

Com ferramentas TEM: Softwares de Telecom Expense Management automatizam a análise, cruzam dados de múltiplas fontes e identificam anomalias em minutos.

 

Impacto: Empresas especializadas em gestão de custos de telecom identificam cobranças indevidas em diversos dos casos auditados pela primeira vez. A economia média nessa etapa fica entre 5% e 15% do total gasto.

 

Frequência recomendada: Mensal para empresas com mais de 100 linhas; trimestral para operações menores.

2. Elimine linhas e serviços não utilizados

Um dos maiores desperdícios em telefonia corporativa é manter linhas ativas de colaboradores que não fazem mais parte da empresa ou que simplesmente não usam os serviços contratados.

Situações comuns:

  • Funcionários demitidos: Processo de desligamento não inclui cancelamento de linha
  • Colaboradores transferidos: Mantém linha antiga e recebe nova linha na nova posição
  • Equipamentos guardados: Tablets e modems de projetos encerrados continuam gerando custo
  • Linhas “backup”: Mantidas “por segurança” mas nunca efetivamente utilizadas

 

Serviços adicionais esquecidos: Caixa postal, chamada em espera e conferência

Como identificar:

Cruze a lista de linhas ativas com o quadro de funcionários atual. Analise consumo dos últimos 3 meses: linhas com zero ou consumo mínimo (apenas taxa de habilitação) são candidatas a cancelamento.

Ferramentas de gestão de inventário automatizam esse processo, gerando relatórios de linhas com consumo zero ou abaixo de thresholds definidos.

Impacto financeiro:

Em média, as empresas mantêm cerca de 10% de linhas inativas sem saber. Uma linha móvel corporativa custa entre R$ 80 e R$ 150/mês. Para uma empresa com 500 linhas:

 

  • 10% de linhas inativas = 50 linhas
  • Custo médio: R$ 100/mês por linha
  • Desperdício mensal: R$ 5.000
  • Desperdício anual: R$ 60.000

3. Renegocie contratos com operadoras regularmente

Quando renegociar:

A cada 18-24 meses: Mesmo que o contrato não esteja próximo do vencimento


6 meses antes do fim da vigência: Para evitar renovação automática com condições ruins


Após crescimento significativo: Aumento de 20%+ no número de linhas dá poder de barganha


Quando novos players chegam na região: Concorrência gera oportunidades

Como identificar:

Cruze a lista de linhas ativas com o quadro de funcionários atual. Analise consumo dos últimos 3 meses: linhas com zero ou consumo mínimo (apenas taxa de habilitação) são candidatas a cancelamento.

Ferramentas de gestão de inventário automatizam esse processo, gerando relatórios de linhas com consumo zero ou abaixo de thresholds definidos.

O que negociar:

  1. Redução de mensalidades: Descontos de 10% a 25% são comuns em renegociações
  2. Upgrade de velocidade sem custo adicional: Fibra 200 Mbps pelo preço de 100 Mbps
  3. Franquias maiores: Mais dados móveis ou minutos pelo mesmo valor
  4. Isenção de taxas: Instalação, ativação e portabilidade
  5. Melhoria de SLA: Tempo de reparo reduzido de 24h para 8h

 

Cláusulas de rescisão mais flexíveis: Redução de multas e prazos de fidelização

Estratégia de negociação:

Tenha propostas concorrentes em mãos. Operadoras só oferecem melhores condições quando percebem risco real de perda do cliente. Solicite cotações de 2-3 concorrentes e use como argumento.

 

Consolide contratos. Se sua empresa tem múltiplas unidades, negocie contrato único. Empresas com operações distribuídas conseguem descontos de 15% a 30% em contratos consolidados.

 

Envolva especialistas. Consultorias de gestão de telecom têm relacionamento direto com operadoras e conhecem condições comerciais reais do mercado, conseguindo melhores resultados que negociações diretas.

4. Implemente controles de consumo e políticas de uso

Sem governança clara sobre quem pode consumir o quê, os gastos com telefonia móvel corporativa facilmente saem do controle.

Estabeleça políticas claras:

Limites de consumo por perfil:

  • Diretoria: Plano ilimitado
  • Vendas externas: 20 GB dados + 500 min
  • Administrativo: 10 GB dados + 300 min
  • Operacional: 5 GB dados + 200 min

 

Regras de uso:

  • Chamadas internacionais apenas com autorização prévia
  • Roaming internacional bloqueado por padrão (ativação sob demanda)
  • Uso de Wi-Fi corporativo obrigatório quando disponível
  • Aplicativos corporativos em vez de SMS/voz quando possível

 

Monitoramento em tempo real:

Plataformas de gestão de custos de telecom permitem:

  • Alertas automáticos quando consumo se aproxima do limite
  • Bloqueio de serviços que excedam threshold definido
  • Relatórios de consumo por usuário, departamento e centro de custo
  • Identificação de outliers (usuários com consumo anormal)

 

Conscientização dos colaboradores:

Transparência funciona. Compartilhe relatórios de consumo com gestores e usuários. Quando colaboradores sabem que há monitoramento e meta de gastos, o comportamento muda naturalmente.

Empresas que implementam políticas claras e comunicam regularmente reduzem consumo excessivo em 15% a 25% sem impactar produtividade.

5. Otimize planos de acordo com o perfil real de consumo

Um dos erros mais comuns é contratar planos superdimensionados “por garantia” ou manter planos antigos que não refletem mais o uso atual.

Situações típicas:

Superdimensionamento:

  • Plano de 50 GB quando consumo médio é 8 GB
  • Minutos ilimitados quando usuário faz 30 minutos/mês
  • Link de internet 500 Mbps com utilização média de 120 Mbps

 

Subdimensionamento:

  • Planos de 5 GB com usuários que extrapolam e pagam franquia adicional cara
  • Links saturados gerando lentidão e impactando produtividade

Como ajustar:

Análise do consumo dos últimos 6 meses.

Identifique padrão real de uso, não picos excepcionais.

Dimensione com margem de 20-30%.

Se consumo médio é 10 GB, o plano de 12-13 GB é adequado. Não precisa de 50 GB.

Revise periodicamente.

Padrões de uso mudam. O vendedor que viajava semanalmente agora trabalha de modo híbrido e usa menos dados móveis.

Impacto:

Segundo a NSB, empresas que otimizam planos de telefonia com base em consumo real reduzem entre 10% e 20% dos custos sem afetar a qualidade do serviço.

6. Gerencie o inventário de ativos de telecom

Sem controle rigoroso de inventário, equipamentos somem, ativos ficam obsoletos e a empresa paga por serviços de dispositivos que não existem mais.

O que inventariar:

✓ Linhas móveis: Número, usuário, plano e IMEI do aparelho

✓ Aparelhos: Smartphones, tablets e modems

✓ Chips: Físicos e eSIM

✓ Ramais fixos: Localização, usuário e tipo

✓ Links de internet: Endereço, velocidade, operadora e contrato

✓ Equipamentos de rede: Roteadores, switches e ONU

Benefícios do inventário controlado:

Rastreabilidade: Saber onde está cada ativo, quem usa e desde quando
Gestão de lifecycle: Planejamento de upgrades e substituições
Redução de perdas: Aparelhos extraviados identificados rapidamente
Auditoria fiscal: Documentação para compliance e depreciação contábil
Suporte a decisões: Dados para negociação com operadoras

Ferramentas:

Planilhas funcionam para operações pequenas (até 50 ativos). Acima disso, softwares de TEM (Telecom Expense Management) são essenciais.

 

Empresas que mantêm inventário atualizado identificam 5% a 8% de ativos “fantasma” (cobrados, mas não localizados), gerando economia imediata.

7. Consolide fornecedores e operadoras

Trabalhar com múltiplas operadoras sem estratégia clara gera complexidade operacional e perde poder de barganha.

Problemas da fragmentação:

  • Gestão complexa: Múltiplos contratos, SLAs e contatos de suporte
  • Menos poder de negociação: Volume dividido enfraquece barganha
  • Faturas inconsistentes: Cada operadora tem formato, data de vencimento e cobrança diferente
  • Dificuldade de benchmark: Comparar tarifas entre operadoras exige trabalho manual intenso

Estratégia de consolidação

Avalie concentração por categoria:

  • 1-2 operadoras para telefonia móvel
  • 1 operadora principal para links de internet
  • 1 operadora para telefonia fixa

 

Negocie contratos corporativos unificados. Um volume consolidado gera descontos de 15% a 30% comparado a contratos fragmentados.

 

Mantenha uma operadora secundária estratégica. Para links críticos, ter redundância de operadora diferente é essencial, mas não precisa fragmentar tudo.

Cuidado

Não consolide 100% em uma única operadora. Isso cria dependência e risco operacional. O ideal é 80% em operadora principal + 20% em secundária para redundância e pressão competitiva.

8. Contrate consultoria especializada em gestão de telecom

O que consultorias de TEM oferecem

Auditoria profunda: Identificação de todos os desperdícios atuais

 

Negociação especializada: Relacionamento direto com operadoras e conhecimento de condições reais de mercado

 

Gestão contínua: Monitoramento mensal, contestação de cobranças indevidas e controle de inventário

 

Tecnologia incluída: Softwares de TEM sem necessidade de investimento em licenças

 

Governança estruturada: Processos, políticas e documentação completa

 

Expertise imediata: Sem necessidade de contratar e treinar equipe interna

ROI típico

Segundo dados da NSB, empresas que contratam gestão especializada de telecom alcançam:

  • Economia de 20% a 35% no primeiro ano
  • Redução sustentável de 10% a 18% anualmente após ajustes iniciais
  • Payback em 3 a 6 meses

 

Para empresas com despesas mensais acima de R$ 30 mil em telecom, consultoria especializada é praticamente obrigatória.

Quando sua empresa precisa reduzir custos com telecom?

Nem toda organização está no momento de implementar todas as estratégias imediatamente. Avalie se sua empresa se enquadra em algum desses perfis:

Despesas mensais com telecom acima de R$ 20 mil: A partir desse patamar, a economia potencial justifica investimento em gestão estruturada

 

Nunca fez auditoria de faturas: Empresas que nunca auditaram têm potencial de economia de 30%+

 

Crescimento rápido nos últimos 2 anos: Expansão gera descontrole de linhas e contratos

 

Alto turnover de colaboradores: Desligamentos frequentes aumentam risco de linhas inativas

 

Múltiplas unidades ou operação distribuída: Complexidade operacional multiplica desperdícios

 

Contratos com mais de 2 anos sem renegociação: As condições comerciais provavelmente estão defasadas

 

Ausência de controle de inventário: Não sabe quantas linhas/equipamentos possui ativamente

 

Reclamações sobre lentidão ou quedas frequentes: Pode estar pagando por serviço que não entrega qualidade

Erros comuns ao tentar reduzir custos com telecom

1. Foco apenas em preço, ignorando qualidade

Contratar a operadora mais barata sem avaliar SLA, cobertura e suporte pode gerar prejuízos maiores que a economia.

2. Cancelar serviços críticos por impulso

Cortar custos sem analisar o impacto operacional pode comprometer produtividade e vendas.

3. Implementar controles excessivamente rígidos

Bloquear tudo gera frustração de colaboradores e workarounds que criam novos problemas.

4. Fazer auditoria uma única vez e parar

A gestão de telecom é contínua. Novos desperdícios surgem mensalmente.

5. Não envolver os usuários

Implementar mudanças sem comunicar gera resistência e boicote das iniciativas.

6. Terceirizar sem governança

Delegar 100% sem acompanhamento cria dependência e perde visibilidade.

Perguntas frequentes sobre redução de custos com telecom

Empresas que implementam gestão estruturada reduzem entre 10% e 30% dos custos totais com telecomunicações. Quando a organização nunca fez auditoria, a economia pode superar 30% no primeiro ano.

Economia imediata (30-60 dias): Cancelamento de linhas inativas e correção de cobranças indevidas

 

Economia estrutural (3-6 meses): Renegociação de contratos, otimização de planos e implementação de controles

 

Economia sustentável (6-12 meses): Processos consolidados, governança estabelecida e redução contínua

Depende do tamanho e da complexidade:

Gestão interna viável: Até 100 linhas, operação concentrada e uma equipe com tempo disponível

Consultoria recomendada: Mais de 100 linhas, múltiplas unidades e despesas acima de R$ 30 mil/mês

Modelo híbrido: Governança interna + operação tática terceirizada

Não, se feito corretamente. A maior parte da economia vem de eliminação de desperdícios (linhas inativas, cobranças indevidas e planos superdimensionados), não de degradação de serviço.

Apresente diagnóstico inicial gratuito (muitas consultorias oferecem) mostrando potencial de economia. Compare com ROI: se investir R$ 5 mil/mês e economizar R$ 20 mil/mês, o payback é imediato.

Connect Soluções: Especialista em redução de custos com telecom

A Connect Soluções atua há mais de 20 anos na gestão completa de custos com telecomunicações, combinando tecnologia de ponta, processos estruturados e expertise de mercado.

 

Empresas que confiam na Connect Soluções alcançam economia média de 20% a 35% no primeiro ano e mantém redução sustentável de 10% a 18% anualmente.

 

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      Como reduzir custos com telecom: 5 erros comuns que sua empresa pode estar cometendo

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