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Internet Corporativa: Guia Completo para Contratar e Gerenciar Conectividade

O que é internet corporativa?

Internet corporativa é um serviço de conectividade profissional com garantias contratuais de disponibilidade (SLA), banda simétrica, IP fixo e suporte prioritário, projetado especificamente para atender necessidades empresariais críticas. Diferente da internet residencial, oferece confiabilidade superior e recursos técnicos essenciais para operações de negócios.

A internet parou. Os sistemas ficaram inacessíveis. Colaboradores sem poder trabalhar. Clientes sem conseguir comprar. Videoconferências travadas. Aplicações em nuvem fora do ar.

 

Para empresas modernas, ficar sem internet é como ficar sem luz: a operação simplesmente para.

 

Segundo estudo da Enterprise Management Associates (EMA) com mais de 400 empresas, o custo médio de downtime de infraestrutura de TI foi de US$ 14.056 por minuto em 2024, chegando a US$ 14.750 para grandes corporações. Isso significa que uma única hora de internet indisponível pode custar até US$ 885 mil.

 

Mas apesar da conectividade empresarial ser absolutamente crítica para qualquer negócio hoje, a maioria das empresas trata a contratação de internet de forma surpreendentemente amadora:

 

  • Escolhem o provedor mais barato sem avaliar qualidade
  • Contratam links subdimensionados que ficam saturados
  • Não têm redundância e ficam reféns de quedas
  • Pagam por velocidades que nunca são entregues
  • Assinam contratos com multas abusivas
  • Descobrem problemas graves apenas quando já afetaram o negócio

 

Se você já enfrentou lentidão inexplicável, quedas constantes, suporte que não resolve, contas com cobranças misteriosas ou simplesmente não sabe se está pagando um preço justo, este artigo é para você.

Vamos destrinchar as necessidades reais das empresas em gestão de conectividade, os desafios práticos da contratação de internet empresarial e como fazer gestão inteligente para garantir qualidade, disponibilidade e custo adequado.

Por que contratar internet empresarial é tão diferente?

Internet residencial vs. internet corporativa: mundos completamente distintos

Muitas empresas, especialmente pequenas e médias, cometem o erro de tratar conectividade corporativa como se fosse residencial. Veja as diferenças fundamentais:

1. SLA (Service Level Agreement) contratual

Empresas precisam de garantias formais sobre disponibilidade (uptime), tempo máximo de reparo, latência e perda de pacotes. Provedores residenciais não oferecem SLA. Quando cai, você entra na fila de atendimento junto com milhões de usuários domésticos.

 

Uma pesquisa do Gartner indica que o custo médio de downtime de rede é de R$ 28.000 por minuto (US$ 5.600), considerando perdas em vendas, produtividade, recuperação de sistemas e danos à reputação.

2. Banda simétrica vs. assimétrica

Conexões residenciais geralmente são assimétricas: você tem 500 Mbps para download, mas apenas 50 Mbps para upload. Para empresas que fazem videoconferências, backup em nuvem, envio de arquivos grandes ou hospedam serviços, isso é insuficiente.

 

Internet corporativa oferece banda simétrica: mesma velocidade para envio e recebimento de dados.

3. IP fixo e roteável

Muitas aplicações corporativas exigem IP fixo: acesso remoto, VPN, servidores, câmeras de segurança e sistemas integrados. Provedores residenciais raramente oferecem isso ou cobram caro como adicional.

4. Suporte prioritário

Quando a internet da empresa cai, cada minuto representa prejuízo real. Segundo dados de empresas brasileiras, em 2024 as companhias enfrentaram em média 14 paradas de sistema por ano, resultando em prejuízo anual de aproximadamente US$ 18 milhões.

 

Provedores corporativos oferecem canais de suporte dedicados, SLA de atendimento e times técnicos especializados.

5. Infraestrutura robusta

Links empresariais usam tecnologias mais confiáveis (fibra óptica dedicada, enlaces de rádio profissionais, redundância de roteamento) em vez de infraestrutura compartilhada com milhares de usuários residenciais.

O processo ideal de contratação de internet corporativa

Fase 1: Levantamento de necessidades

Fase 2: Análise técnica e dimensionamento

Fase 3: Pesquisa de mercado e cotações

Fase 4: Avaliação comparativa

Fase 5: Negociação

Fase 6: Período de testes e homologação

Fase 7: Documentação e governança

Gestão contínua: não termine no dia da instalação

Contratar bem é essencial. Mas gestão de conectividade empresarial contínua é o que garante qualidade e custo adequados ao longo do tempo:

Monitoramento permanente

  • Acompanhe métricas de performance diariamente
  • Identifique degradações antes que impactem usuários
  • Mantenha histórico para comparações e negociações

Gestão proativa de incidentes

  • Quando houver lentidão ou queda, abra chamado imediatamente
  • Documente tudo: horário, duração, impacto e resposta do provedor
  • Use dados objetivos (gráficos de monitoramento) para embasar reclamações

Cobrança de SLA

Se o provedor não entregar o que foi contratado:

✓ Cobre formalmente aplicação das penalidades previstas em contrato


✓ Documente descumprimentos reincidentes


✓ Se necessário, acione juridicamente ou rescinda com base em quebra contratual

 

A cada 6-12 meses, reavalie:

 

  • A banda contratada ainda é adequada? (crescimento da empresa pode exigir upgrade)
  • Há novos provedores no mercado com melhores condições?
  • Tecnologias novas estão disponíveis? (ex: fibra chegou na região onde antes só havia rádio)
  • Os custos estão competitivos? (reajustes podem ter tornado o contrato caro)

Renegociação antes do vencimento

3-6 meses antes do fim do contrato:

  1. Pesquise mercado novamente
  2. Use propostas concorrentes como barganha para renovação com condições melhores
  3. Negocie upgrades de velocidade, redução de custo ou melhorias de SLA

O papel estratégico de uma consultoria especializada

O que uma boa consultoria de gestão de internet oferece:

  • Análise de necessidades: Dimensionamento técnico adequado baseado em uso real
  • Pesquisa de mercado: Identificação dos melhores provedores de internet corporativa e condições
  • Negociação especializada: Poder de barganha ampliado e conhecimento profundo de mercado
  • Gestão de implantação: Acompanhamento técnico da instalação e homologação rigorosa
  • Monitoramento contínuo: Ferramentas e análise permanente de performance e disponibilidade
  • Gestão de incidentes: Interface com provedores, abertura e acompanhamento de chamados até resolução
  • Otimização de custos: Renegociações periódicas e identificação de oportunidades de economia
  • Governança consolidada: Controle unificado de múltiplos links e contratos com visibilidade total

Quando sua empresa precisa de gestão de conectividade?

Nem toda organização precisa de gestão especializada imediatamente. Avalie se sua empresa se enquadra em algum desses perfis:

Despesas com internet acima de R$ 5 mil mensais: A partir desse patamar, a economia e ganhos de qualidade justificam gestão especializada.

 

Múltiplas unidades ou operação distribuída: Gerenciar contratos e performance de diferentes localidades exige centralização.

 

Dependência crítica de conectividade: E-commerce, SaaS, contact center e indústria 4.0 não podem parar.

 

Histórico de problemas recorrentes: Quedas frequentes, lentidão inexplicável e suporte ineficaz.

 

Ausência de expertise interna: Equipe de TI já sobrecarregada com outras demandas estratégicas.

 

Crescimento rápido ou transformação digital: Expansão da operação exige escalabilidade de conectividade.

Perguntas frequentes sobre internet corporativa

Internet dedicada: Banda exclusiva para sua empresa, velocidade garantida 100% do tempo. Mais cara, mas essencial para operações críticas.

Internet compartilhada: Banda dividida entre múltiplos clientes (taxa de compartilhamento 1:3 até 1:20). Mais barata, mas velocidade pode cair em horários de pico.

SLA (Service Level Agreement) é o contrato que garante:

  • Disponibilidade: 99% = 7,2 horas de downtime/mês; 99,9% = 43 minutos/mês; 99,99% = 4 minutos/mês
  • Tempo máximo de reparo: 4h, 8h ou 24h após abertura de chamado
  • Penalidades: Descontos ou créditos se metas não forem cumpridas

Sempre exija SLA por escrito em contrato.

Sim, se downtime custa caro para seu negócio. Considere redundância se:

  • Receita depende de conectividade (e-commerce, SaaS)
  • Paradas geram multas contratuais
  • Operação crítica não pode parar (saúde, segurança)
  • Prejuízo por hora de downtime supera R$ 5 mil

Redundância típica custa 30-50% do link principal.

Fibra óptica: Melhor opção quando disponível. Maior confiabilidade, menor latência, maior velocidade.

Rádio: Alternativa quando fibra não chega. Qualidade depende de linha de visada e condições climáticas.

Satélite LEO: Para locais extremamente remotos ou como backup. Latência maior, custo elevado.

4G/5G: Ótimo para backup ou mobilidade, mas não como link principal de operações fixas.

Prazos típicos:

  • Fibra em local com infraestrutura: 15-30 dias
  • Fibra com extensão de rede: 45-90 dias
  • Rádio ponto-a-ponto: 20-45 dias
  • Satélite: 7-15 dias (equipamento disponível)
  • 4G/5G: 3-7 dias

Sempre negocie prazo contratual com penalidade por atraso.

Connect Soluções: especialista em gestão de conectividade corporativa

A Connect Soluções atua na gestão completa da conectividade de empresas, desde o dimensionamento e contratação até o monitoramento contínuo e otimização de custos.

 

Empresas que confiam na Connect Soluções garantem conectividade adequada, disponibilidade elevada e custos otimizados sem precisar se preocupar com a complexidade operacional.

 

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